MACGaleria, o que é?

Em MACGaleria, são publicados periodicamente dados informativos que procuram servir como complemento da actividade expositiva exercida por esta instituição. Navegando pelos diversos posts, o utilizador poderá encontrar informação relativa aos últimos onze anos de acção museológica desenvolvida pelo MAC junto da comunidade.

sábado, 30 de outubro de 2010

"Exposição prolongada à luz" Carlos Valente - Vítor Magalhães - Hugo Olim

Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Forte de São Tiago, de 5 de Novembro a 15 de Dezembro


Luz. Tempo. Matéria. Movimento. Fixidade. Memória. Obsolescência. Estes são alguns dos elementos-chave que se articulam em EXPOSIÇÃO PROLONGADA À LUZ, colectiva de Carlos Valente, Vítor Magalhães e Hugo Olim. A partir deste conjunto de palavras, desenham-se possíveis percursos, dispositivos que permitem estruturar a experiência da percepção. Expor-se à luz comporta riscos, mas também torna possível um sentir fenomenológico sobre o acto de exposição à imagem, à matéria, à memória, em definitivo, às membranas do tempo que transmutam a própria ideia de tempo.










sábado, 23 de outubro de 2010

Rui Carvalho – Pintura e Desenho

Inaugurada no dia passado dia 22 de Outubro, a mostra deste artista plástico, nascido na Madeira em 1964, reúne um conjunto de desenhos e acrílicos sobre tela, área que aborda pela primeira vez, podendo esta exposição ser visitada até 6 de Janeiro de 2011.
Rui Carvalho frequentou a Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, tendo, posteriormente, feito estadas prolongadas em Zurique e Berlim onde viveu até 1998. No Funchal apresentou o seu trabalho na Galeria Porta 33, que o levaria em 2005 à Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madrid (ARCO), e na Casa das Mudas, tendo igualmente exposto em vários espaços de Lisboa, nomeadamente na Galeria 111. Está representado na colecção do Museu de Arte Contemporânea do Funchal, onde participou na mostra colectiva Fazer Falar o Desenho, em Novembro de 2007, comissariada por João Miguel Fernandes Jorge.
Sobre o universo do seu trabalho, registe-se a opinião de Luísa Soares de Oliveira expressa no texto do catálogo na exposição deste autor na Galeria 111, em 2005: “Por isso, ao regressarmos ao fascínio com que o seu trabalho nos prende, acabaremos por nos perder nos meandros de ruas e vielas, nas calçadas portuguesas como nas estranhas personagens que debaixo delas vivem, como se o mar e todas as sereias (boas ou más) da imaginação de cada um se desse a ver, finalmente, na sua realidade imaginária. E a cidade, antigo mundo da cultura face ao caos da natureza, deixa de repente de ser, para se reunir num todo onde a desordem, que é sempre sabotadora, faz a lei”.

Exposição que poderá ser visitada atá ao final de 201o